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A escolha de Barenco: Brasília ou Alagoas

Novo ano, novas escolhas e uma dúvida atordoa a cabeça do delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco: ficar por aqui ou mudar- de vez- para Brasília, onde conseguiu, através do secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, uma opção de assumir um cargo comissionado, tentando escapar do circo de horrores na segurança pública nesta banda de cá.

Fato é que, no posto atual, Barenco tem recebido o apoio do secretário, mas os dois não conseguem avançar em uma definição mais firme do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).

A "carta branca" no combate ao crime é vantajosa para os dois, não para o Governo e suas costuras políticas.

Os mais de dois mil assassinatos registrados esta semana pela Secretaria de Defesa Social – no balanção do ano- mostram que o combate ao crime e o fim do império das drogas sintéticas – crack como uma delas- são desafios muito mais extensos que uma simples composição de super-heróis na segurança.

Isso porque tudo parte de um governo ainda pouco expressivo em áreas sociais, como saúde e educação (vide a indefinição sobre a antiga Unidade de Emergência, fechada e esquecida para balanço).

Apoio para os dois integrantes governamentais? Só da sociedade civil organizada, até mesmo da OAB, mais afável, no início de 2008 a uma intervenção federal. Ela aconteceu, porém, menos traumática na administração tucana.

De Vilela, apenas a frase pouco significativa: "Rubim e Barenco ficam".
Pergunta: "O senhor tem recebido pressões para que eles saiam?" Resposta: "Nenhuma, nenhuma".

Neste contexto, considerando-se os delegados alagoanos com um perfil semelhante ao de Barenco, quem assumiria o lugar dele próprio? Não há convites formais, mas o método de trabalho não é descartável em qualquer gráfico de possibilidades. Por enquanto, na lista de delegados existentes no Estado, só Barenco pode substituir o próprio Barenco. A própria lógica e as circunstâncias mostram isso.

A não ser um juiz ou um promotor. Quem teria cacife para isso? Existe alguém em Alagoas capaz de chegar a tanto? Os tais "santos" da ética e da honestidade são artigos raros hoje em dia. Ou não?

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