Usuário Legado
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Não é apenas um ritmo de campanha bastante peculiar, mas uma escolha política: diante da pressão dos aliados, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) resolveu vestir a camisa do silêncio.
Vilela, que tem o senador Renan Calheiros (PMDB) como fogo palaciano amigo, ainda aposta em uma reaproximação com o líder peemedebista. Comandante da eleição alagoana, Calheiros tem uma situação privilegiada: o senador Fernando Collor (PTB) apoia-o ao Senado; o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), por ordem do presidente Lula, segue Renan. E Vilela encaixa suas opções: terá o deputado Benedito de Lira (PP) como candidato ao Senado (será?) ou o advogado José Costa ou o esquecido ex-prefeito de Penedo, Alexandre Toledo. Maior crédito vai mesmo a Renan, a quem Vilela nunca criticou, salvo indireta e cuidadosamente, sem fechar as negociações.
Renan suspendeu as críticas ao Governo; Collor não as faz e as mais graves do momento foram pontuais: placas tucanas em obras petistas, o quê não deixa de acontecer no resto do País.
No jogo dos aliados, só o ex-governador Lessa assume o discurso de oposição. E Vilela- ex-presidente nacional do PSDB, na era FHC, senador por 20 anos- esconde o jogo da eleição até junho, apesar das pesquisas palacianas não indicarem tanta folga ao chefe do Executivo. As pesquisas também não indicam folga ao candidato de Vilela à presidência, José Serra.