Adolescentes matam, roubam e não são punidos

A onda de violência cresce a cada dia e normalmente estão envolvidos adolescentes em idade que variam de 13 a 17 anos. Isso em todas as regiões do país. Os jovens são apreendidos por tráfico de drogas, assassinatos, agressões e dilapidação do patrimônio público entre outros delitos constantes no Código Penal. Mas o que de prático acontece? Absolutamente nada. Em poucos dias ou poucos meses, esses mesmos adolescentes estão de volta às ruas para praticar os mesmos crimes, com a sociedade assistindo estarrecida a prática de delitos que sempre deixam, nas vítimas, marcas que nunca serão apagadas da memória.
Em outros países jovens com essa mesma idade já são responsáveis penalmente e cumprem penas como se adulto fossem. E aqui no Brasil a coisa é completamente diferente. Mata-se, rouba-se, agride-se, causam lesões corporais irreversíveis e no final das contas nenhum deles são punidos severamente.
O Congresso Nacional é responsável por tudo isso que acontece. Por que não se votam leis duras, rígidas para conter a ânsia criminosa desses jovens que se aproveitam da menoridade para praticar crimes? Por que os deputados e senadores, independentemente de opiniões de alguns intelectuais, entre aspas, não enfrentam o problema de uma vez por todas? Até quando a sociedade e a família brasileira se verão vítimas desses jovens criminosos sem que haja uma punição merecida. É comum se assistir nos noticiários a participação desses elementos que se aproveitam de ter menos de 18 anos, em crimes de latrocínio, de serem intermediários de assassinatos de gangs rivais e mais do que isso, de assaltar e matar o cidadão comum?
Não se justifica que esses jovens sejam manipulados por traficantes e criminosos profissionais para atentar contra a vida da população. Isso tem que ter um basta. Não adianta tapar o sol com a peneira, falando em políticas públicas, mas sem se jogar duro contra criminosos independentemente de sua faixa etária.
Que os deputados e senadores olhem com bons olhos a necessidade de se criar leis mais duras, enquanto ainda não sejam vítimas desses marginais.