Agra (PSOL) entra na disputa com esquerda dividida

Não há muitas chances do PSOL ganhar a polarizada eleição ao Governo do Estado, entre os partidários do chapão e do Palácio dos Palmares, mas o engenheiro agrônomo Mário Agra entra na disputa. Não terá o apoio da esquerda, mas dá o tom da campanha a chefia do Executivo. Veja entrevista:
Defina o chapão
Difícil de se sustentar. Há muitos interesses para pouco espaço. Teria que ter outro estado de Alagoas para resolver as pautas de reivindicações deles mesmos.
E qual análise da reeleição do governador Teotonio Vilela Filho?
Ele terá dificuldades com os índices de rejeição. É um Governo cheio de problemas, lento, com poucas iniciativas, com secretários sofríveis, fracos.
Quais as composições do PSOL?
Tentamos aliança com o PSTU. Os setores de esquerda, com formação de esquerda, estão com o chapão.
Quem seriam?
PT, PC do B. O PCB aparece na foto com o chapão. Não sei se vai [para o chapão].
O PSOL teve uma disputa interna na definição do candidato a presidente da República. O partido rachou?
Sim, admitimos isso, há um racha. Mas, esperamos superar isso.
E o apoio do partido a candidatura da senadora Marina Silva (PV) a Presidência da República?
Fora de cogitação. Temos candidatura própria.