Blog

Usuário Legado

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Alagoas ‘congela’ cenário eleitoral, após Carnaval

A apenas 41 dias do prazo para descompatibilização, na sucessão ao Governo de Alagoas o quadro permanece indefinido.
Os senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB), líderes do “chapão”, combinaram a reeleição de Renan- sem necessidade de descompatibilização- o PDT não quer o ex-governador Ronaldo Lessa ao Governo- mas ao Senado- e o prefeito Cícero Almeida (PP)- este sim de olho nos prazos eleitorais para renunciar à função de prefeito- desentende-se com o deputado federal Benedito de Lira- presidente do partido, insistente candidato ao Senado, contra Renan Calheiros, preferido do Palácio do Planalto, “dono” do PP, portanto, do Ministério das Cidades, em domínios pepistas.
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) não precisa renunciar ao cargo para concorrer à reeleição. Espera pelo PMDB para indicar o vice; aproxima-se do PP, de Benedito de Lira rifando Almeida no bingo político.
Vilela perde a eleição hoje, seguindo-se as pesquisas. Perde para Collor, porém em desvantagem pelo alto índice de rejeição e o sinal vermelho de Lula; perde para Lessa- em busca da blindagem política, nos sem-número de processos que responde, como o acordo das Letras Financeiras do Tesouro Estadual (tornadas podres pela Justiça); perde para Almeida, mas com ele o cenário é mais folgado pela aceitação do tucano no interior do Estado.
Obedecendo-se o cenário nacional, permanece a polarização Dilma Rousseff-José Serra, mas o presidenciável Ciro Gomes pode interferir no quadro local. O PSB de Ciro é seguidor, no Nordeste, de Lula, mas como o PSDB será flexível nos estados com os palanques. Sem punições nem trairagens.
E o que o leitor acha disso? Por que o cenário alagoano permanece congelado enquanto a arena nacional vai esquentando a comissão de frente?

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos