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Alfazema eleitoral

O dono do maior colégio eleitoral de Alagoas está à deriva, depois de ter sido empurrado da nau da trairagem para um minúsculo bote salva vidas.
Inventou sua ilha, com geografia e limites próprios.
Afoito, não lançará mais candidatos este ano. Anunciou o ex-secretário de Infraestrutura, Mosart Amaral como seu sucessor. Recuou.
Conversa com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) sobre sucessão. Disse, semana passada, estar neutro nesta votação. Novo recuo.
Nomes do secretariado negociam, sob a batuta do deputado federal Benedito de Lira (PP), uma composição com o Palácio República dos Palmares, na tentativa de salvar os dedos da administração. É a vertigem dos anéis, caindo no rio.
O homem insular desconhece estas pontes. Mas, elas são favas contadas para os tucanos, do outro lado do rio.
Ele era candidato ao Governo. Recuou. Desempoeirou a proposta. Recuou. O rio passou, sobraram outras pontes.
O dono da maior proporção de votos no Brasil tem posição este ano: não ter posição nenhuma.
Téo, Collor e Lessa esperam um sinal. Renan aproximou-se, depois da convenção de Lessa, para pedir-lhe fidelidade a Lula. Afinal, pelo discurso assinado na imprensa, apoiaria Lessa. E Lessa. E Lessa.
Vilela lembra-lhe do PP na administração e da fidelidade partidária. A fidelidade é cruel com os infiéis. O galo tucano canta três vezes.
Ele poderia anunciar que os ventos levam o discurso. E que ficam os acordos, as costuras. O lado pragmático.
E o quê sobraria, de resto?

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