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Biu de Lira defende governo em discurso no Senado

O senador Benedito de Lira saiu em defesa do governo de Alagoas em discurso no Senado e disse que o Estado tem alcançado excelentes resultados, como a taxa de crescimento acima da média na região Nordeste e até mesmo do Brasil.
Segundo ele, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Planejamento do Estado (Seplande), o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,1%, superando a média do Nordeste de 1% e do Brasil que decresceu 0,3%. Na última quarta-feira (27/2), o senador Benedito de Lira (PP-AL) demonstrou as ações do Governo de Alagoas que contribuíram para estes resultados em discurso no Plenário do Senado.
“Alagoas está vivenciando uma revolução silenciosa e profunda na gestão pública, em busca da retomada da credibilidade e do desenvolvimento da economia. Durante anos, um dos estados mais pobres do país foi prejudicado por governos paralisados diante das inúmeras demandas. Eles só se preocupavam em apagar incêndios diante da opinião pública”, disse.
O parlamentar ressaltou que o atual governo conseguiu resgatar a credibilidade diante de investidores privados e do Governo Federal. “A falta de planejamento de médio e longo prazos e de políticas públicas permanentes afugentaram os investidores que tinham medo de mudanças repentinas nas regras do jogo. Não éramos respeitados e tínhamos que engolir seco tudo que falavam sobre Alagoas e seus governantes”, explicou.
Ele acredita que esta credibilidade foi reconquistada porque o governo estadual organizou a máquina pública e estabeleceu políticas de Estado. “Só atingimos esses resultados porque unimos esforços. As disputas políticas devem ocorrer somente no período eleitoral. Depois da eleição temos que buscar o melhor para Alagoas. Não estou dizendo que os problemas foram sanados, mas que somente é possível alcançar o desenvolvimento sustentável com políticas de Estado modernas, duradoras e apartidárias”, destacou.
A retomada das obras do Canal do Sertão, após a inclusão no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foi citada como exemplo da credibilidade que Alagoas desfruta.
Para o senador, os indicadores econômicos também mostram impacto nos indicadores sociais. “O estado é exemplo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na redução da mortalidade infantil ao reduzir em 43% o número de óbitos. Na segurança, após a implantação do Programa Brasil Mais Seguro, pela primeira vez, em 12 anos, os homicídios diminuíram”, revelou.
De acordo com os dados do Ministério da Justiça, entre junho e novembro do ano passado, a redução nos homicídios chegou a 30% em Alagoas e 54% em Maceió em relação ao mesmo período de 2011.
Outro indicador que apresentou melhora foi a concentração de renda que passou de 0,57 para 0,52, entre os anos de 2009 e 2011. Antecipando o cumprimento da meta para 2014, que era de 0,54, segundo dados do Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade (IETS). Alagoas é o segundo estado do Nordeste e o 13º do ranking nacional em distribuição de renda.
“Os críticos ao atual governo de Alagoas apenas jogam um olhar míope sobre as reformas estruturais. Eles não enxergam que para alcançarmos o topo precisamos de bases sólidas. E é isso que buscamos para Alagoas e para o Brasil”, finalizou.
Eixos estratégicos – O senador explicou que, para aumentar os investimentos, a secretaria de Planejamento de Alagoas definiu seis eixos estratégicos a fim de alavancar as potencialidades do Estado em sintonia com as necessidades do mercado. Assim, foram priorizados os segmentos de turismo, químico/plástico, sucroenergético, comércio e serviços e a indústria naval e metal mecânico.
O Canal do Sertão também foi considerado estratégico porque levará água para 42 municípios e servirá para atividades econômicas que gerem emprego e renda (psicultura, agricultura, fruticultura, agroindústria de pequeno porte e agricultura familiar).
Até 2014, a estimativa é investir mais de R$6,2 bilhões para gerar cerca de 30 mil empregos diretos a partir de empreendimentos ligados aos eixos estruturantes.
Conforme dados da Seplande, entre 2009 e 201, o número de empregos formais cresceu 40%. No mesmo período, foram atraídas 70 novas indústrias, 30 empreendimentos comerciais de grande porte e 25 novos hotéis instalados.
“Alguns críticos podem argumentar que a população não pode esperar e necessita de mudanças imediatas, mas acredito que na ânsia de resolver problemas complexos, as gestões anteriores apenas tomavam medidas fulgazes. Acho que temos um longo caminho a trilhar no desenvolvimento do Estado e redução das desigualdades, mas é possível reconhecer os avanços”, encerrou.

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