Caso Ferro: telefonema anônimo causa confusão

A gente dizia em comentários anteriores que havia uma necessidade urgente da Polícia Federal se pronunciar sobre essa história de uma trama armada pelo deputado Cícero Ferro para matar Maurício Tavares e Dudu Hollanda. E que era preciso se esclarecer tudo para que se soubesse até onde iam essas informações.
Hoje se tomou conhecimento que em nenhum momento grupos de policiais foram interceptados pela Polícia Federal, nem tampouco qualquer indício forte de estar o deputado Cícero Ferro envolvido neste episódio.
A Polícia Federal conforme já está se noticiando nas emissoras de rádios e sites da capital, disse apenas que as providências tomadas para avisar a Polícia Civil do provável risco que correria os deputados foram em face da interceptação de um telefonema anônimo para a Superintendência da instituição em Pernambuco. Ou seja, criou-se uma situação embaraçosa para Cícero Ferro e o governo, que novamente ficou na berlinda com o noticiário de um plano para assassinar parlamentares.
Se as Polícias Federal e Civil tivessem se antecipado nas informações, com certeza não teria sido criada toda esta celeuma. Preventivamente a PF fez o que tinha de fazer, ou seja, comunicar à Polícia Civil para prevenir qualquer ação que estivesse em curso.
Por sua vez o deputado Cícero Ferro que reuniu a imprensa para negar veementemente qualquer trama contra Maurício e Dudu, saiu perdendo, já que sua imagem novamente ficou manchada perante a opinião pública.
O telefonema anônimo pode ter sido verdadeiro ou falso. Cabe a Polícia Federal investigar, enquanto os deputados ameaçados devem tomar de qualquer forma suas precauções.