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Collor pode citar Dilma e Lula; Lessa não ganha

O senador Fernando Collor (PTB/AL), que tenta fortalecer sua campanha atraindo os holofotes da imprensa nacional, é o principal favorecido,em Alagoas, da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que derrubou ontem a verticalização da propaganda eleitoral nos estados.
Na prática, Collor, que estava proibido de citar Dilma Rousseff e o presidente Lula em seu jingle de campanha e, a partir da semana que vem, no rádio e na televisão, está liberado pelo TSE de fazê-lo, desvinculando seu nome do candidato José Serra (PSDB), apoiado pelo PTB, do senador, e ao qual Collor nunca fez questão de citá-lo, e sim Dilma.
Com a decisão, por maioria dos votos – quatro a três – candidatos à presidência da República de partidos coligados nacionalmente podem aparecer no horário gratuito das legendas nos estados.
O PTB não faz parte da aliança nacional com Dilma, mas o PRB, do vice de Collor, Galba Novaes, e o PTC são dois dos partidos que dão suporte a candidatura da ex-ministra, liberando as citações aos dois caciques.
É claro: a decisão do TSE é um duro golpe na candidatura do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT). Ele ainda apostava que Dilma e Lula viessem a Alagoas pedir votos ao próprio, ao mesmo tempo neutralizando Collor na Justiça, impedido de citar os padrinhos do Planalto. Nem ambos vêm a Alagoas nem o senador tem a obrigação de omitir seus apoios. E Lessa teve o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE),uma situação dramática: se o TSE não derrubar a decisão local, os votos ao ex-governador são considerados nulos.
A partir da semana que vem, o eleitor degustará uma salada com água, óleo e vinagre: verá Lula e Dilma no horário eleitoral de Collor e Lessa, ao mesmo tempo. E, possivelmente, não terá Serra pedindo votos ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB)- ou até mesmo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, desprezado pelos cardeais do tucanato, em nome da popularidade de Lula. E de uma vitória de Serra, nas eleições.

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