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Corporativismo prevalece: Toledo vai para o TC

Alguém de sã consciência tinha dúvidas de que o deputado Fernando Toledo não seria escolhido Conselheiro do Tribunal de Contas? É evidente que não. Fernando Toledo estava fechado com a maioria dos deputados e contava com o apoio irrestrito do governador Teotônio Vilela.
O problema não é a indicação de Fernando Toledo para substituir Isnaldo Bulhões no TC. É, sim, a maneira ridícula como foi feita a escolha. Nos candidatos que se inscreveram para a sabatina na Assembleia, com certeza havia gente com mais bagagem do que o próprio deputado, mas faltava, em processos desta natureza, apoio político, além do corporativismo desenfreado para abraçar a candidatura deles, parlamentares.
De família tradicional em Alagoas, Fernando Toledo com certeza dará a sua contribuição para um trabalho respeitoso no Tribunal de Contas do Estado, enquanto na Assembleia Legislativa deverá voltar a reinar o deputado Antônio Albuquerque, vice-presidente que será levado à presidência com a saída de Toledo.
Todos sabiam que o presidente da Assembleia, independentemente da sabatina, seria o indicado para assumir o cargo de Conselheiro. Mas pelo menos deveria ter sido evitada a grande encenação numa instituição que já não é referência em Alagoas.
Mesmo assim, palmas para os candidatos que se inscreveram para disputar a vaga de Conselheiro, claramente numa forma de protesto com as regras do jogo. A Ordem dos Advogados cumpriu com o seu papel inscrevendo profissionais para a ilusória sabatina, demonstrando a sua aversão pelos métodos utilizados.
Daquela Casa, localizada na Praça Pedro II, não se pode esperar grande coisa, embora alguns poucos deputados ainda resistam ao velho sistema corporativo que comanda todas as ações políticas de Alagoas.

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