Corre solta a compra de votos no interior

A velha prática de doação de tijolos, telhas, cimento, barro e dinheiro, voltaram com força principalmente entre os candidatos de pequenos municípios alagoanos.
Na Zona da Mata, por exemplo, já é grande a circulação de dinheiro faltando um pouco mais de dois meses para as eleições.
Os candidatos preferem fazer as abordagens à noite, geralmente nas cozinhas dos eleitores para que não despertem a curiosidade dos adversários. Oe eleitores, também, sempre agendam as visitas em horários pré-determinados, para evitarem o encontro dos candidatos adversários. ´´É a hora de melhorar a casa, fazer pequenos reparos e ganhar extra. É sempre assim todos os anos em que tem eleições´´disse um eleitor.
Ele tem razão. A maneira mais fácil de chegar ao poder é comprando votos através de cadastros, ou não. E isso parece que não irá acabar nunca, já que entrou na cultura popular do eleitor.
Com A OAB e a Polícia Federal de olho nessa esperat turma tanto n capital como no interior, essas transações são feitas nas caladas da noite. Em alguns municípios a situação é tão grave que os candidatos apostam quem vai gastar mais nessa campanha.
Nas últimas eleições os candidatos despejavam dinheiro na véspera e no dia das eleições, mas, precavidos, estão preferindo amarrar os compromissos mais cendo, para não despertarem suspeitas.
Para se ter ideia da compra de votos no interior, basta se fazer uma comparação dos meses atuais que antecedem as eleições e os outros meses do ano. Todos irão ver que a venda de material de construção nos depósitos estourou nos últimos dias e a tendência é aumentar ainda mais até o dia 7 de outubro. Para variar, Maceió também não fica atrás. Cadastros já foram negociados há muito tempo, conforme conversas que correm soltas na cidade.
De vez em quando a Polícia Federal pega. Mas ainda vai demorar muito para que essa corrupção acabe de uma vez por todas.