Decisão do TSE complica o TRE em Alagoas

Governador garante segurança nas eleições de Joaquim Gomes

A justificativa do governador Teotônio Vilela de que a Polícia Militar teria total condição de garantir a segurança nas eleições de amanhã, em Joaquim Gomes, fez com que o Superior Tribunal Eleitoral reconsiderasse a decisão de enviar o Exército para aquele município.
A situação do presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Orlando Manso fica delicada, já que ele próprio proibiu a Polícia Militar de participar das eleições e até com ameaça de prisão para quem desobedecessem as ordens.
Até o momento o Tribunal Regional Eleitoral não havia emitido nenhuma declaração depois do recuo do TSE e até agora ninguém sabe quais as providências que serão tomadas pelo desembargador Orlando Manso.
A verdade é que, se prevalecer a presença da Polícia Militar na garantia da ordem públicas nas eleições de Joaquim Gomes, a situação do presidente do TRE fica muito delicada. Como o desembargador Orlando Manso é imprevisível, tudo pode acontecer. Até mesmo não haver eleições amanhã.
As informações que tivemos no início da noite, eram de que o Tribunal Regional Eleitoral tentava contatos com o TSE para rever a posição, principalmente depois de tornadas públicas as declarações do seu presidente. Ele disse que o coronel Luciano Silva é um fora-da-lei e por isso mesmo não confiava nele. Por isso proibiu terminantemente que a PM participasse do pleito eleitoral.
Somente durante o transcorrer do dia de hoje é que se saberá o que vai acontecer, uma vez que o Tribunal Regional Eleitoral deverá se pronunciar a qualquer momento. Fato inusitado em Alagoas, este caso ainda vai dar muito que falar e coloca naturalmente o governo do estado contra o TRE. Se com apenas uma eleição para prefeito-tampão, está ocorrendo essas divergências, imaginem todos com as eleições do próximo ano em todo o estado de Alagoas.