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Em AL, risco de tuberculose, coqueluche e dengue

O risco de surto de tuberculose em Alagoas movimenta técnicos do Ministério da Saúde, que chegam hoje ao Estado para avaliar a situação da doença nas cidades alagoanas. Dados da Secretaria da Saúde apontam que 10% dos municípios apresentaram 1.124 casos novos da doença, só no ano passado. Oitenta pessoas morreram. Este ano foram 92 casos suspeitos.

“Isso acontece porque as pessoas não deveriam abandonar o tratamento e acabam fazendo isso logo quando sentem alguma melhora”, disse a gerente de Agravos de Transmissão Respiratória, Sexual e Doenças Imunopreviníveis da secretaria, Ednalva Araújo. “Não há surto, mas existe a possibilidade”, afirmou.

“Nosso objetivo é alertar a sociedade e os gestores municipais para a conscientização da importância de desenvolver ações destinadas a melhorar os indicadores e diminuir os números de casos de tuberculose no Estado” disse a gerente.

A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa, transmitida pelo ar. 70% dos casos em todo o Estado foram registrados em apenas sete cidades: Maceió, Arapiraca, Penedo, Palmeira dos Índios, Rio Largo, União dos Palmares e São Miguel dos Campos. Crianças de quatro a seis anos são as mais atingidas.

A chegada dos técnicos do ministério não será tranquila. Isso porque, além da tuberculose, Alagoas corre o risco de surto de coqueluche, conhecida como “tosse comprida”. Oito cidades (8% dos municípios) já registram 90 casos suspeitos. Só em Campo Alegre, interior alagoano, foram 72 casos suspeitos. “Também trabalhamos com a suspeita de surto diante dos casos que temos notificados”, analisou a técnica da secretaria. Uma criança de dois anos morreu com sintomas da doença.

Para completar o risco de surto de duas doenças graves, mais um alerta: 19 cidades de Alagoas registram risco real de surto de dengue. O índice de infestação está acima do normal em 41 municípios. O período de chuvas ajuda a piorar o risco da doença.

De acordo com o último Boletim da Dengue, divulgado na segunda-feira, pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, o número de casos nos dois primeiros meses do ano é de 283, sendo 22 em sua manifestação mais grave. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma redução de 195%, já que o número de casos era de 834.

O secretário da Saúde, Herbert Motta, salientou que as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, devem ser intensificadas nos 102 do Estado municípios para evitar um surto. “Todos devem fazer sua parte e se engajar para manter seus municípios limpos e livres de água parada, principalmente durante as chuvas; somente com a ação em conjunto dos gestores municipais, estaduais e sociedade civil organizada vamos vencer a luta com a dengue”, defendeu.

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