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Em escola estadual, 15 copos para mil alunos

Acontece na escola estadual Maria Ivone, no conjunto Eustáquio Gomes: dos 1.300 alunos da escola, 300 saíram ano passado, por causa das condições estruturais do prédio, que é alugado, pertence ao deputado federal Givaldo Carimbão (PSB/AL), está cheio de rachaduras e as instalações elétricas podem causar um incêndio a qualquer momento. “E se houver incêndio, só existe uma saída e ela fica no térreo. Quem está no segundo andar, não sobrevive”, diz a diretora, Maria Celí Alves Barbosa da Silva.
Não é só. As portas dos banheiros estão quebradas, os bebedouros e as carteiras escolares, enferrujados; na hora da merenda, o “milagre” é dividir 15 copos para os atuais 1.000 alunos; para pintar a escola e suprir a falta de carteiras escolares, o jeito foi pedir dinheiro emprestado a outra escola.
Além disso, uma das salas foi interditada porque o teto ameaça desabar, os corredores são pequenos, não há pátio de recreação, as salas são quentes, e algumas só têm um ventilador para 60 alunos.
Uma escola está sendo construída para desativar o prédio, mas já se vão três anos de espera.
30% dos professores fora de sala
A coordenadora de Gestão de Pessoas da Secretaria de Estado, Nadir Oliveira, disse que o Estado espera a conclusão do censo dos servidores, encerrado na semana passada, para descobrir a realidade dos professores da rede estadual. Mas, dados preliminares chamam a atenção: “30% dos professores estão fora de sala de aula em Alagoas”. A rede pública tem 10 mil professores. 3.127 estão licenciados por doença ou por ajudar parentes doentes.
“Realmente o que temos é uma carência muito grande de professores, mas na área de Exatas. Esse é o nosso nó. Não temos professores suficientes para estas áreas. Oliveira dá nota sete para as escolas públicas do Estado. “Não é nem ótimo nem péssimo. Estamos no meio”.

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