Empréstimos consignados sob investigação

Era assunto que parecia superado: os empréstimos consignados- aqueles que os servidores públicos têm dinheiro descontado em folha de pagamento- colocam os funcionários novamente no cadastro de devedores. Isso porque as prefeituras não repassam o dinheiro aos bancos- avalistas dos contratos. Um das prefeituras investigadas é Santa Luzia do Norte. Por lá, o Banco do Brasil cobra uma dívida superior a R$ 100 mil.
O caso, no entendimento do Ministério Público, envolve diretamente os prefeitos, que podem responder a ação de improbidade, acaso o não-repasse continue a acontecer. E se o dinheiro é usado para turbinar as eleições? É assunto para investigação.
Promessas, lembranças
O presidenciável José Serra (SDB) promete perdoar a dívida de R$ 7 bilhões de Alagoas com os cofres da União. São tempos generosos para promessas. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, sob tutela dos então senadores Teotonio Vilela Filho (PSDB) e Renan Calheiros (PMDB) não apenas não perdoou a dívida (na época em R$ 500 mil), como apoiou o acordo das Letras Financeiras do Tesouro Estadual. Isso na era Suruagy. Teve mais nos tempos de Ronaldo Lessa. Perdão? Nem pensar.
Divididos
O PSB terá Carimbão votando em Dilma Rousseff; e Alberto Sextafeira ajudando José Serra.
Imbróglio
Mês de abril: Téo Vilela sem vice; Lessa: sem vice, sem Benedito de Lira, sem Nono, com Renan e Fernando Collor.