Fiscalização para tirar o foco da compra de votos

Quando integrantes da diretoria da OAB solicitaram uma fiscalização na Tesouraria da entidade, sabiam perfeitamente que tudo estava em ordem.
O pagamento de anuidades, ou compra de votos, nunca passou pela cabeça do advogado de que fosse com o dinheiro da OAB. Muito pelo contrário. Ninguém, nem o presidente, nem sua diretoria e consequentemente o Conselho Seccional, jamais admitiria que se usasse dinheiro da instituição para pagar anuidades. E o mais tolo de todos com certeza também não iria dar credibilidade a isso.
O pagamento das anuidades, ou compra de votos, poderia ter sido feita com recursos extras, ou seja, de contribuições de alguns advogados recheados de dinheiro ou colaboradores que viam na chapa envolvida uma maneira de futuramente querer tirar proveito de alguma forma. O Conselho Federal patinou nessa fiscalização. Maluco seria quem metesse a mão do dinheiro da OAB. O foco, naturalmente, é outro.