GGIM mira grupos de extermínio em Maceió

DE O JORNAL, DE HOJE

A ação dos grupos de extermínio que agem em Maceió será monitorada pelo Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM), que foi reinstalado ontem na capital. De acordo com o secretário Municipal de Direitos Humanos, Segurança Comunitária e Cidadania, Pedro Montenegro, a ação para acabar com os “justiceiros” será dividida em três etapas, e contará com a ajuda da Polícia Federal.
Segundo ele, a primeira etapa envolve uma “repressão qualificada” dos traficantes de armas e drogas; ao mesmo tempo, haverá a identificação dos usuários de drogas, a partir de um estudo elaborado pela Universidade de Ciências da Saúde (Uncisal); em uma terceira etapa, será pedida uma ação da PF.
“Tenho conversado com sociólogos de fora de Alagoas e eu pergunto sobre o alto número de homicídios de Maceió. Dificilmente chagaríamos a esse patamar de mais de 90 homicídios por mês se não tivéssemos a ação de grupos de extermínio. Basta identificar também que as armas que são usadas não são o revólver 38, mas pistola. Não existe controle de entrada de armas no Estado. Alagoas não tem uma política de controle destas armas”, disse o secretário. “Marquei uma audiência com o novo superintendente da Polícia Federal [Amaro Vieira]. A proposta é que se tenha uma operação para se combater o crack e o mercado de armas”, explicou Montenegro. Ele disse a O JORNAL não ter informações sobre a participação de políticos em atos de extermínio.

TV TRIBUNAL

Vale a pena conferir o trabalho da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, que pôs no ar a TV Tribunal alagoana. Matérias destacadas até pelo Conselho Nacional de Justiça e assuntos de interesse público, como adoção e direitos da família. Trabalho chefiado pelo jornalista Luiz Mazo. Endereço: http://www.tj.al.gov.br/index.php?pag=listaVideos&pagina=1