Governador deflagra guerra contra a violência

O governador Teotônio Vilela pareceu disposto a enfrentar, custe o que custar, a violência no estado de Alagoas. No seu discurso enquanto entregava equipamentos para as polícias, reafirmou sua disposição de combater sem tréguas o crime, com a ajuda de todos.
Vilela fez um apelo à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público, a Justiça e as Polícias Militar e Civil, para que todos juntos fizessem um mutirão contra a violência, incluídos aí os assassinatos, o tráfico de drogas, o roubo, assaltos e agressões contra tudo e contra todos.
O governador conclamou a todos os segmentos da sociedade um luta sem trégua ao crime organizado e se disse disposto a enfrentar os problemas que possam advir das ações governamentais. Deu carta branca à força pública de enfrentar os bandidos que infestam a capital e o interior, fornecendo-lhes armas modernas que possam enfrentar os marginais que teimam em desafiar o governo.
Vai contar, a partir de amanhã, com o apoio de uma equipe técnica do Ministério da Justiça para trazer uma ajuda substancial aos órgãos de segurança para combater a marginalidade, a exemplo do Rio de Janeiro.
A Secretaria de Defesa Social, que tem à frente o coronel Dário César, também deve se conscientizar que a escalada da violência existe e não são os órgãos de comunicação que amedrontam a população. O medo e a revolta do povo são ingredientes do dia a dia que até agora o governo não teve a autoridade de dar um basta em tudo isso. Todos esperam que as medidas efetivas adotadas agora pelo governador Téo Vilela, sejam um remédio eficaz no combate o crime. Desculpas a partir deste instante, não devem ser apresentadas à população. Deve sim, o governo mostrar resultados, com a diminuição do índice de criminalidade.
O fornecimento de armamentos, coletes à prova de balas, concurso para novos integrantes da Polícia Militar, qualificação de pessoal, salários condizentes com a função e outros instrumentos inerentes ao combate ao crime, são o que faltava para Alagoas ficar tranqüila.
Vá em frente, governador. Vá em frente.