JL contesta falência e recorre da decisão

O empresário João Lyra divulgou na tarde desta quinta-feira nota oficial, onde rebate a decisão da 3ª Câmara Cível e afirma que a sentença não foi unânime nem é definitiva.
A decisão da 3a Câmara Cível, composta pelos Desembargadores Eduardo José de Andrade e Alcides Gusmão da Silva e pelo Juiz Convocado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira (relator), que julgou 03 (três) agravos de instrumento interpostos por credores da recuperação judicial da Laginha S/A., julgou no sentido de transformar em falência o processo de recuperação judicial.
Segundo o presidente do Grupo, João Lyra, além da medida não ser definitiva, existem recursos que poderão ser interpostos para o Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal.
Na nota oficial, JL diz que apesar da decisão da 3ª Câmara, as usinas do Grupo permanecem em pleno funcionamento e os compromissos assumidos serão regularmente honrados, tanto com fornecedores quanto com colaboradores e clientes. A decisão não atinge as empresas Mapel, Sapel, JL Agroquímica e Lug Táxi Aéreo.
Afirmou JL que o Departamento Jurídico do Grupo tomará imediatamente as medidas cabíveis para reverter o posicionamento da 3a Câmara Cível, por considerar que é equivocado e desprovido de qualquer sensibilidade social e econômica com as mais de 40.000 (quarenta mil) famílias que seriam atingidas pela convolação da recuperação judicial em falência o que, frise-se, não ocorrerá.