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Lessa tenta afastar cálice da inelegibilidade

Afastados os boatos, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) assumiu neste domingo a condição de postulante a chefia do Executivo Estadual.
Elegeu como opositor o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Sorriu ao ser perguntado se criticaria o senador Fernando Collor (PTB), outro a se candidatar ao Palácio República dos Palmares. Collor deverá se juntar a Lessa-e vice e versa- no segundo turno. Contra Téo.
Disse ter recebido apoio do presidente Lula, em meio às enchentes, quando esteve no Estado na semana passada: "Meu candidato é você", reproduziu Lessa. Fala de Lula, segundo disse. O mesmo presidente da República, à imprensa, puxava as orelhas daqueles que associassem os estragos das chuvas às eleições.
Entre fogos de artifício, lessistas fidelíssimos e oportunistas de olho em espaços no colo da Viúva, o ex-governador associava seu nome ao do presidente da República. Elegia o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, como amigo de Alagoas.
Elias Barros- o candidato-vassourinha ao Governo, que criticava os anti-Lessa e era presentado com cargos no centésimo escalão na mesma era Lessa- observava a cena, e pedia para falar a parte com o deputado federal Maurício Quintella. Elias tinha- ou ainda tem- espaços na era tucana.
No palanque, Lessa dividia espaço com deputados estaduais, prefeitos, vereadores. Os fichas suja e os ficha limpa.
E como afastará da boca da oposição o cálice de sua inelegibilidade? "Primeiro, do ponto de vista jurídico, não sou inelegível. Provo que minha vida é limpa. Segundo, ficha suja é quem tenta me sujar". Classificou-se como perseguido. Quem o persegue? Sorriu, baixou a cabeça. Não respondeu.
Com o prefeito Cícero Almeida (PP), bastante próximo de jogar os pedetistas pela porta da rua da administração pública, Lessa disse que vai esperar uma posição do prefeito. "Esperarei". Almeida está na mira de Vilela.

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