Usuário Legado
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Era um discurso de dois candidatos a governador: de um lado, o prefeito Cícero Almeida (PP), ovacionado no Benedito Bentes, no lançamento do programa Territórios da Cidadania. Falava aos alagoanos. Naquele instante, era o Almeida das multidões.
Depois, veio o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Menos aplaudido, trazia o discurso tucano do entendimento com o PT.
Eis um relatório de gestão, de ambos:
Almeida construiu casas.
Téo oxigenou a polícia militar.
Almeida trouxe o shopping.
Téo demitiu Sá Rocha para empossar Paulo Rubim na Defesa Social
Almeida trouxe indústrias
Téo avocou a Lei: “Polícia não acoberta os fora da lei. Isso é página virada”.
Claro, na maleta, ninguém esqueceu 2010. É artigo de luxo, nas mãos de todos por ali. Os tucanos elogiavam Lula; os pepistas elogiavam Lula. Almeida apóia Dilma Rouseff ao Palácio do Planalto; Téo, José Serra e Aécio Neves. O ministro da Justiça, Tarso Genro, é candidato a governador no Rio Grande do Sul, no embalo do naufrágio de Yeda Crusius, governadora de lá, roída por denúncias de caixa dois.
Lula estava no palanque, só o nome. Yeda sumiu, virou peça de descarte. Destarte, pode ser lembrada. Talvez não. Lula, por hora, é a muleta.
O senador Renan Calheiros (PMDB) ali não estava; o senador Fernando Collor (PTB) não apareceu. O deputado federal Benedito de Lira (PP) aproveitou para mostrar-se: é candidato ao Senado. Pelo menos ainda.
2010 está acima de tudo. Menos de Lula. Ele é a muleta de todos.