Blog

Usuário Legado

Todas as postagens são de inteira responsabilidade do blogueiro.

Maior banco de DNA precisa de R$ 2 milhões

Alagoas precisa de R$ 2 milhões para colocar em prática um projeto que pode se tornar referência na América Latina: a implantação de um banco de dados de pessoas desaparecidas. O valor da iniciativa foi proposto pelo chefe do laboratório de DNA Forense, da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Antônio Ferreira da Silva, em depoimento a CPI das Crianças Desaparecidas esta semana.
O assunto não é novo. Mas, a ideia, que está só no papel (espera iniciativa do Governo de Alagoas ou Federal) chegou a Brasília. Por isso, o professor foi chamado para mostrar como funcionaria o projeto.
A cada ano, disse o professor, se estivesse em funcionamento o banco de dados, seriam necessários investimentos de R$ 2 milhões. Por ano, frise-se.
O Banco de DNA é formado com informações de ossadas e corpos não identificados enviadas pelo IML ao laboratório de DNA Forense de Alagoas, único a gerenciar este banco no país. Atualmente existem 17 laboratórios de DNA Forense no Brasil.
“Baseado em estatísticas de outros países, podemos dizer que existem 300 mil pessoas desaparecidas no Brasil todo ano. Para mudar esta realidade é preciso mudar muita coisa. Não é qualquer delegado que procura crianças desaparecidas, é preciso treinar e especializar os agentes de polícia envolvidos, é preciso criar um serviço de apoio social as famílias, podemos conseguir referências com o que já é feito em outros países do mundo”, disse o professor, em Brasília.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos