MCCE Nacional quer barrar fichas suja

O Movimento Nacional de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) prepara internamente a estratégia a ser usada nos tribunais superiores. Quer evitar que a interpretação da lei do ficha limpa possa flexibilizar a participação de alguns políticos que caíram na malha fina da lei. É uma preocupação do juiz federal Márlon Reis, do Maranhão, coordenador nacional do movimento.
"Queremos que prevaleça o entendimento da lei no Supremo Tribunal Federal (STF)", disse o magistrado ao blog.
O principal ponto da lei, sancionada há duas semanas pelo presidente Lula, é que político ou qualquer cidadão com condenações em órgão colegiado não participe da votação. No Maranhão- em exemplo usado pelo magistrado-o Ministério Público Eleitoral entrou com 80 pedidos de impugnação, 40 destes casos encaixando-se na lei do ficha limpa.
Em Alagoas, a lista dos ficha suja será divulgada hoje, pelo procurador eleitoral Rodrigo Tenório. Hoje é o último dia para que se ingresse, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), com pedido de inelegibilidade de qualquer dos candidatos às eleições de outubro.