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Memórias de uma medalha e uma origem duvidosa

O que deve pensar um ministro da Previdência ao aportar em uma Assembléia Legislativa sem pagar R$ 700 mil aos cofres do INSS? Ou ainda, que tipo de reflexão faz o representante do Governo Federal ao saber que a Mesa Diretora deste poder deve o 13º salário a profissionais jornalistas da Casa de Tavares Bastos, eles, sem dúvida, sem responsabilidade sobre qualquer dos esquemas de desvios de dinheiro público, denunciados tantas vezes?
Não parou para pensar ele, o ministro da Previdência, que o Ministério Público Estadual investiga um desvio previdenciário de R$ 20 milhões da Assembleia, em investigações da Operação Taturana, sob as ordens de Brasília. Possivelmente, não analisou questões extra-ministeriais: assassinatos, furto de energia elétrica… . Todos dela. Da Assembleia.
O ministro da Previdência talvez tenha alguma vaga informação que os dedos das mãos são poucos, ao se contar a quantidade de sessões realizadas pela Assembleia, neste ano, para votar os projetos básicos, do nosso dia a dia. Aliás, o ministro deve estar sabendo que os deputados da Assembleia tiraram três meses de férias, isso por não resolverem suas próprias questões internas.
Ele também vai percebendo ( ou ainda não) o tamanho da defesa aos parlamentares afastados, um coro irriquieto. Nossa, como é grande esta defesa, senhor ministro. Tão incabível quanto a influência destes mesmos deputados nos destinos da Assembleia, a mesma que descobriu fantasmas ou pagamentos ofertados em descontrole. O velho estratagema no uso do dinheiro público.
A Assembleia paga mais que o Congresso Nacional, quando se fala em verba de gabinete. E as viagens não são desprezadas. Foram gastos R$ 150 mil, para destinos ignorados.
Deixemos a medalha ladear o ministro. Ela faz parte deste passado de homenagens e heroísmos. Mesmo que a memória traia, algumas vezes, nossa lembrança mais recente.

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