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Na eleição do TJ, prevaleceu o voto de uma mulher
Maria Catarina Ramalho ocupará a vaga por merecimento no TJ/AL
A eleição da juiza Maria Catarina Ramalho para a vaga de desembargadora, do Tribunal de Justiça, muda o perfil e a relação de poderes na Corte.
Muda o perfil, porque a presidente do TJ, desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento participou ativamente das conversas em apoio a nova integrante do Tribunal.
Ela contactou diretamente todos os desembargadores e, apesar da juiza Ana Florinda, de passagem pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ter obtido a maioria dos votos na eleição, houve um entendimento interno: Maria Catarina seria o ponto de equilíbrio na adminstração de Elisabeth Carvalho, em conjunto com um dos braços mais poderosos do TJ: o corregedor Malta Marques.
Por isso, a votação muda também a relação de poderes. O grupo do desembargador Washington Luiz, ex-presidente do TJ, passa a ter menos espaço em número de desembargadores e nas decisões. Luiz foi informado na manhã de terça (26), horas antes da eleição, que um de seus apoios, o juiz Orlando Rocha, não conseguiria entrar na lista tríplice.
Horas antes, um forte candidato passou a ter espaço: o juiz Kléver Loureiro, pela facilidade de trânsito entre desembargadores. Só que era tarde demais.
Também concorreram ao posto antes ocupado pelo desembargador José Hollanda Ferreira, os magistrados José Afrânio dos Santos Oliveira, da 7ª Vara Cível da Capital; Paulo Zacarias da Silva, do Juizado de Violência Doméstica, Familiar e contra a Mulher; Denise Lima Calheiros, do 6º Juizado Especial Cível e Criminal; Maria da Graça Marques Gurgel, da 2ª Vara Criminal da Capital; Celyrio Adamastor Acciolly, do 3º Juizado Especial Cível e Criminal; e Paulo Barros Lima, da 12ª vara Criminal da Capital.
