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Nau da trairagem na eleição da Câmara

O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) e o ex-presidente da Assembléia Legislativa, Celso Luiz (PMN) entraram de vez na eleição para a Câmara de Vereadores. Os dois são uma das "últimas alternativas" do prefeito Cícero Almeida (PP) para alterar o resultado inalterável da eleição para a Câmara de Vereadores.
Celso e Lessa tentam "enquadrar" os votos de Paulo Corintho e Amilka Melo, mas não estão conseguindo segurar a debandada. Paulo Corintho e Amilka, ao que parece, seguem na noite desta terça-feira para o hotel D’Natureza, entre Guaxuma e Ipioca, onde está hospedado o "grupo dos 13". Todos só sairão de lá no dia primeiro de janeiro, em um microônibus, para votar no vereador Dudu Holanda, que vai se consolidando como o favorito na disputa ao principal cargo da Casa de Mário Guimarães. Taíse Guedes também está prevista para a hospedagem do hotel no litoral norte de Alagoas.
Nem os aliados mais próximos de Almeida acreditam em uma "virada" de jogo, neste momento da partida. Sem um de seus negociadores mais presentes, Max Trindade, uma das pontes mais diretas para a Câmara, o prefeito se atrapalha de conversa em conversa, causa risos em suas estratégias atabalhoadas e vem agindo quase no impulso.
Como resultado, ele lançou hoje quatro nomes para a eleição à presidência da Câmara: Carlos Ronalsa, Sílvio Camelo, pastor João Luiz e Galba Novaes. Ronalsa avisou: não quer. O restante está animado, mas nem eles mesmos acreditam no inevitável: Dudu Holanda já ganhou a eleição à presidência da Câmara. Confiam apenas na confiança de Almeida, por enquanto, o único a acreditar na vitória de seu próprio grupo. Ilusão natural da política, reservada aos ingênuos.
O Conselho de Ética do PP, por exemplo, enfrenta um dilema interno. Formado hoje às pressas para "enquadrar" os pepistas Fátima Santiago e Chico Holanda, vistos como "rebeldes" por terem se aliado a Dudu Holanda, os conselheiros não sabem como recolher provas para acusar os dois vereadores de infidelidade partidária. Situação simples: o voto para a Presidência da Câmara é secreto.
Além disso, o regimento interno do PP prevê quatro punições gradativas, a pior delas é a expulsão. Almeida aposta alto demais na última. Os aliados acordaram para as luzes da Razão. Almeida tenta outros caminhos: quer provar a existência de parlamentares que receberam um carro zero quilômetro em troca de votos.
Ele vai conseguir? Os mais próximos a ele dão a resposta. Não!!

E em Rio Largo…

O gerente do Banco do Brasil de Rio Largo quase chamou a polícia. Não era um assalto ao banco, mas uma tentativa dos tentáculos públicos de levarem dinheiro da conta da Prefeitura.
Nas mãos do gerente, vários cheques sem fundo e uma fila de pessoas, a maioria das famosas Oscips, na porta do banco, todos querendo receber antes que o prefeito Toninho Lins assuma a Prefeitura e diga que não pagará as dívidas da gestão atual.
Os ânimos se acalmaram. O banco abre nesta quarta-feira. Depois, só no ano novo. Ou nunca mais.

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