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Novo empréstimo é questionado por deputado

Ao anunciar o empréstimo de 300 milhões de dólares com o Banco Mundial para aplicação nas áreas da saúde, educação, infraestrutura e segurança pública, o governador Teotônio Vilela afasta a ideia de que Alagoas era um estado quebrado, com uma dívida impagável deixado pelos seus sucessores. Parece que agora, não.
O governo precisa explicar sobre sua capacidade de endividamento, quanto paga por mês de juros e quanto sai do seu caixa para honrar os compromissos. Meses atrás o próprio governador tentava junto à presidente Dilma Rousseff encontrar um caminho para resolver o problema da dívida, que custava ao estado por volta de 50 milhões de reais todos os meses.
Com este anúncio, cresceu a expectativa do alagoano. Já que temos uma dívida de bilhões de reais que dificilmente será paga, como acrescentar aí mais 300 milhões de dólares? Com certeza o governo tem sua própria matemática e o próprio governador já disse que o pagamento deste empréstimo será feito em 30 anos a juros baixíssimos, mas, somados a outros tantos, dá para ficar preocupado.
A oposição na Assembleia Legislativa já reagiu. O deputado Ronaldo Medeiros quer fazer uma mobilização para impedir mais essa investida por dinheiro e denunciou até que outros recursos federais são devolvidos por falta absoluta de projetos.
Pelos cálculos feitos rapidamente, pelo menos mais sete governadores arcarão com a responsabilidade do pagamento total da dívida. Mas, se for mesmo para melhorar a saúde, a educação, a infraestrutura e a segurança pública que está em calamidade pública, que se faça o empréstimo. E seja o que Deus quiser.

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