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O jogo de Collor

Não parece ser tão importante se as duas passeatas- o “Fora Collor” ou “Collor Já”- deram os resultados esperados aos dois lados. Ou tão relevante saber do quase confronto entre os dois grupos no Centro de Maceió, da troca de acusações, de quem comprou quem. Mas, o senador Fernando Collor (PTB) consegue, de longe, transformar as eleições de Alagoas em uma pirotecnia nacional, ao estilo das frases fortes e gestos inesperados. Claro, ofuscou o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), carregando a campanha ao estilo, e mesmo o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), evitando o envenenamento de seu nome, depois da decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que questiona sua permanência no pleito.
E Collor, que este ano mostrará o sofrido lado de ser um ex-presidente da República injustiçado e taxado de nordestino- como falou na rádio Difusora, na manhã desta quarta-feira- faz sua campanha ganhar ares nacionais. Dois repórteres- de uma revista nacional e um jornal-, com quem o signatário deste espaço conversou, chegaram a insinuar um “ar de loucura” nos discursos do senador, um “desequilíbrio” em mexer no repórter de IstoÉ, conforme noticiado em todos o meios de comunicação.
Antes seria. A estratégia de Collor é ter as eleições de Alagoas nas mãos, decidindo quem mexe nas pedras do tabuleiro, de um jogo onde ele é o chefe. Atrair a imprensa nacional foi uma estratégia que falhou em 2002, deu certo em 2006. Em 2010, o jogo de Collor verá o desempate. Com todas as conseqüências, imagináveis ou não.

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