O jornalismo e a escada do sucesso no MPE

É bastante interessante como alguns jornalistas alagoanos se transformaram em grandes lobistas e se auto-promovem diante do novo chefe do Ministério Público, Eduardo Tavares Mendes.

Eles espalham notas em jornais, evocando o "caráter democrático" de Tavares Mendes ou simplesmente atuam na surdina, minando possibilidades de outros profissionais- alguns éticos outros apodrecidos pelos vícios- para alcançar lá: a assessoria de comunicação do MPE, um cargo comissionado e hoje ocupado por dois competentes – e premiados profissionais- Ricardo Rodrigues e Graça Carvalho.

Óbvio, este blog não está fazendo propaganda do trabalho dos dois jornalistas. Ambos são maiores, vacinados, registrados em cartório e sadios, com ampla capacidade de mostrar suas próprios dotes. Muito menos este espaço especula que o promotor esteja participando de tão baixo jogo de interesses, mesquinharias e mediocridades.

Mas, é feia a postura dos anti-profissionais jornalistas e suas falsas modéstias, em uma tentativa quase insana de "emplacar" seu próprio nome diante do novo chefe do MPE. Vale tudo: telefonemas, pressões, espaços em jornais, "fotinhas" em qualquer lugar etc etc.

O nome disso é corrupção. Há antíodoto contra este tipo de corrupção?
Sim, e o recado do blog vai ao novo procurador-Geral: acaso Eduardo Tavares Mendes se deixe levar por esta falsa nau de prestígio ou pelo enganoso
profissionalismo revestido em teias de vergonhosa bajulação e oportunismo, Tavares Mendes não deixará outro caminho a se pensar sobre sua gestão.
Ela terá a chaga da "corrupção moral", aquela que não está contida nos livros do Direito. E sim nas condutas – erradas, diga-se de passagem- dos homens.