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Perfil de Márcio Guedes, em cinco perguntas

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Márcio Guedes

O procurador de Estado Márcio Guedes virou candidato às eleições deste ano. Filiou-se ao PSOL, tem estilo considerado polêmico e autoconclama-se "ficha limpa". Brigou nos corredores da OAB por eleições limpas; brigou na PGE para derrubar integrantes do Conselho Estadual de Educação em 2000, sob acusação de criar escolas fantasmas. Cinco perguntas para Guedes:

Por que é candidato a deputado estadual?
Sou candidato porque defendi o movimento ficha limpa e um aluno em sala de aula me disse: "Então diga em quem votar que eu voto". Os alunos me incitaram a votar pois são contra os fichas sujas mas não tem nomes disponíveis; alunos de uma pós graduação.
Em quem não vota nesta eleição? E o porquê?
Não voto em ninguém que esteja sendo processado por crime contra a administração pública, contra o patrimônio, crimes sexuais, homicídio. O motivo é óbvio. Vou dar meu voto a gente que não assumiu o cargo disputado, para ver se alguém novo tem chance, chega dos mesmos. Já vimos o que fizeram com Alagoas.
O senhor já descobriu um esquema de criação de escolas fantasmas, via Conselho Estadual de Educação; já se candidatou a desembargador e teve 0 votos, denunciando fraudes e esquemas na eleição; já discutiu nos corredores da OAB por causa de uma eleição da ordem e ganhou uma causa contra a OAB evitando ser censurado. Por que apesar de ficha limpa seu nome é visto com desconfiança pelo Judiciário ou pela OAB?
Bom não fui candidato a desembargador. Impugnei a candidatura de um candidato, como advogado que sou, por causa disso apanhei na OAB, e, meses depois, ele ( o advogado lobista) foi preso acusado de participar de um grupo de tráfico de influência no Judiciário. Creio que os juízes de bem e os advogados sérios sabem que sou tudo, menos desonesto. Agora não sou politiqueiro e se tiver de dizer não, digo. Inclusive dias atrás participei de uma defesa no CNJ de um grupo de magistrados. Falta muito isso em Alagoas, ninguém diz não. Sorriem e deixam o negócio andar.
Falta seriedade em todos os setores, tanto da administração como na iniciativa privada.
Por que ser oposição ao atual presidente da OAB, Omar Coêlho, mesmo com a reeleição dele a ordem?
E por que não? Entendo deplorável a administração atual da OAB. Se perdeu a compostura do cargo, não há transparência, a Caixa de Assistência do Advogado não funciona; os exames de ordem são irreais; ninguém vê nem balancete, prestação de contas, nada. Mas se dá muito palpite em política, usando a OAB, o que é inadmissível. É da democracia a oposição. Ninguém é unanimidade e Omar foi reeleito com uma parcela pouco significativa dos votos. O que imperou foi a abstenção. Para segurar os "advogados" Omar inchou a Ordem de comissões, que não fazem nada mas são utilizadas para dar status a advogados jovens, inexperientes ou partidários de Omar. Isso é seriedade?

O PSOL tem uma atuação pouco significativa na Câmara de Vereadores, com ações isoladas e até com elogios do prefeito Cícero Almeida (PP), apesar do partido ser oposição ao prefeito.O que acha disso?
O PSOL faz críticas com substrato. É oposição, mas, embora tenha fama de ser um partido fechado, seco, defende a liberdade de expressão. Agora o que falta é que os meios de comunicação – alguns – efetivamente diga o que o PSOL defende. O povo não sabe porque não interessa aos "latifundiários da comunicação" mostrar a atuação do PSOL. Quanto ao prefeito todos sabem que um dia elogia Téo, no outro Collor, e, para mim não é surepresa se ele elogiar o presidente da Coréia do Norte, do Zimbabwue, etc.

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