PSD enfrenta turbulências no Congresso Nacional

Com 55 parlamentares no Congresso Nacional, o PSD do prefeito Gilberto Kassab e que é dirigido em Alagoas pelo deputado federal João Lyra, ainda não disse pra que veio, segundo reportagem publicada pela Folha de São Paulo.
Mas além da falta de espaços para as lideranças na própria Câmara dos Deputados, os pessedistas, que atuam discretamente no Congresso, ainda enfrentam muitos problemas, inclusive para a definição da estrutura do partido e na procura por cargos e espaços. Mesmo com 55 parlamentares, parece que o PSD não é levado muito à sério no governo federal, o que poderá ocasionar uma aproximação maior com o PSB, para realmente ganhar mais força e poder decidir matérias de interesse do executivo.
Picante, o líder do Democratas, ACM Neto, da Bahia, disse que o PSD apresenta apenas figuração, já que tem na sua base de formação, um sentido eclético, ou seja, de adesão de parlamentares de vários outros partidos. ACM foi longe a dizer que eles, o PSD, não têm quadro relevante. Têm número, e isso a presidente Dilma já tem de sobra no Congresso.
Avaliações de políticos acostumados em situações como esta, mostram que o PSD deve mudar sua estratégia para a próxima legislatura, apoiando o governo se houver retorno político, ou engrossando as fileiras da oposição, o que não deve conseguir nunca.
Na verdade a criação do PSD que foi motivo de grande repercussão no âmbito político brasileiro, começa a sumir das grandes decisões do Congresso Nacional, ameaçando a perspectiva de se tornar um dos maiores partidos do Brasil.