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Quando o nível da campanha é ser candidato

Interessante os artigos do jornalista Elio Gaspari, ao reconhecer o difícil momento da candidatura do tucano José Serra. Em mais uma série de pífias frases de efeito de cardeais do PSDB- incluindo Serra- argumenta-se uma identificação deseperadora do PT com as Farc. Uma daquelas alternativas de se retirar votos de opinião da petista Dilma Rousseff, a malvada guerrilheira-sequestradora e de peruca a ser maquievalizada pelos marqueteiros de plumagem azul quando a campanha esquentar no horário eleitoral gratuito.

Se Dilma Rousseff tem o despreparo aos debates e a identificação com o mito Lula- transformando sua candidatura em um penduricalho ou uma sucursal da atual governança- Serra possui a orientação do ataque aos longíquos presidentes latinos, com quem negociará caso ganhe as eleições presidenciais. Ou mesmo aos grupos guerrilheiros, arrancados das páginas da História e colados nos manuais maniqueistas dos cérebros da campanha.

Generosa é a postura de setores da imprensa, ao apostar em uma tática de Serra, talvez a ser usada de última hora, para redefinir os contornos da disputa. É só uma generosidade. Os serristas e o próprio Serra encarregam-se de escrever o epitáfio da candidatura.

E não se trata epitáfio aqui como uma derrota anunciada. Serra e Dilma perderam a eleição. Sem propostas, as duas candidaturas se transformaram em uma disputa pelo poder. O mero poder que um dia reuniu Luiz Carlos Prestes e Getúlio Vargas- caçado e caçador- em um projeto de governança. Ou justifica lulistas em apoiar braços políticos da corrupção brasileira-incluindo nomes de Alagoas- em nome da governança no Congresso Nacional. A governança poderia ser chamada de chantagem. Mas, as palavras são navalhas.

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