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Regras do jogo para o chapão: atacar Lessa

Não há mais dúvidas, pelo menos no Governo do Estado: 2010 ganhou mais força, após o lançamento do "chapão", dos senadores Fernando Collor (PTB) e Renan Calheiros (PMDB). Da lentidão característica dos tucanos alagoanos, foi retirado o estilo "trator" do secretário de Agricultura, Jorge Dantas. Ele foi um dos escolhidos para responder às provocações dos senadores. Dantas foi entrevistado hoje, no Café Camponês, na praça da Faculdade, Centro de Maceió.
Ano que vem, não se candidatará a nada, disse ele, a pedido do governador, Teotonio Vilela Filho (PSDB). A partir de hoje, sua função está definida: atacar com força a quem avançar contra o Governo. Um recado ao chapão.
Concentrou munição para atingir o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT)- ao que parece o "escolhido" para uma candidatura ao Governo: o Executivo devolve dinheiro por causa da falta de ações do Governo passado, neste caso, Lessa; referiu-se ao crédito fundiário, de sua secretaria: devolveu R$ 600 mil aos cofres da União por causa do… governo Lessa. "Esse estado viveu a farsa da propaganda". E como foi chamado, no passado, por Lessa, de "incompetente", o ex-prefeito de Pão de Açúcar relembrou: "Esse estado foi muito bagunçado no governo passado".
Alfinetou a Secretaria de Comunicação. E defendeu o governador: "Téo não é um bom marqueteiro. Isso é reflexo do comportamento do governador. É um estilo dele, não é de fazer alarde nas ações".
É contra a reeleição. Ele próprio foi reeleito prefeito de Pão de Açúcar. Faz uma ressalva: hoje, são as regras do jogo. E comparou o governo Téo a uma casa: o alicerce, segundo ele, está pronto. Faltam as paredes e o teto. E a tarefa tem que acabar por quem começou. Ou seja: Teotonio Vilela.
Disse ele que o PSDB está pronto para 2010. O quadro de apoios não se alterou; PPS e PSB precisam resolver as proporcionais- a eleição para deputados federal e estadual. Espera uma composição com o senador Renan Calheiros. Manda recado ao empresário João Lyra (PTB): "Não há nada contra ele. Havia entre ele e Renan. A foto do chapão mostra que não há mais nada".
Serra ou Aécio em 2010? "Não sei. O partido é quem decide". E Lula? "Não vou vender minha alma e deixar de reconhecer os avanços do Governo Federal. Mas, faço aquilo que o partido mandar". Instado a emendar com o chapão, respondeu: "É para o palanque da Dilma. É nacional, não estadual". E a CPI contra o MST, defendida por tucanos e ‘demos’? "Não é questão ideológica. É 2010. Ele será pesado"

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