Rubim: ‘AL não é o pior em segurança’

Observa-se a crise na segurança pública do Estado e se pergunta se existem lugares com uma estrutura tão por fazer como aqui. Para o secretário de Defesa Social, Paulo Rubim, existem sim. Mas, há um elemento a ser acrescentado: os índices sociais negativos de Alagoas.

Rubim completa este mês um ano na pasta. Ele não conseguiu quebrar o "prestígio" de Alagoas, uma das capitais mais violentas do País, não conseguiu melhorar as delegacias. Mas, tem apoios de setores da sociedade civil organizada, que querem a permanência dele no cargo. Como é isso? O secretário tem R$ 53 milhões de verba federal, usou apenas R$ 10 milhões. Seu argumento é a lentidão da máquina pública para "a verba sair tão pingada", como ele disse a este blog.

Mais ainda: Rubim se reúne na segunda-feira com o Tribunal Regional Federal (TRE) para decidir se haverá ou não necessidade de tropas federais em cidades com eleições suplementares marcadas para 15 de março. É uma prova de fogo: será que a polícia alagoana tem prestígio para controlar uma votação tão tensa, como a de Porto de Pedras e São José da Laje? No fundo, a resposta será um desafio ao delegado-Geral da Polícia Civl, Marcílio Barenco, e ao comandante da Polícia Militar, Dalmo Sena.