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Sem médico, menina de dois anos agoniza no HGE

Uma menina de dois espera, há dois dias, na área vermelha do Hospital Geral do Estado, por atendimento médico. Exames indicam que ela está com o caroço de pinha, alojado no pulmão. Só que não há médico para atender a garota.
Os médicos iniciaram uma greve branca no hospital. Querem pagamento de um adicional aos salários e melhores condições de trabalho. Sem isso, fazem operação tartaruga no maior hospital público do Estado.
Enfermeiros disseram ao blog que um médico foi contactado para atender a paciente, mas ele se recusa a ir ao local. Ele só fará a cirurgia se ela for encaminhada a um hospital particular, recebendo duas vezes: pelo Sistema Único de Saúde e pelo hospital. Uma cena indigna, pavorosa.
A mãe, Luzinete, veio de Rio Largo no domingo e não tem mais dinheiro nem para a comida. Os funcionários se revezam na compra de lanche.
Em Rio Largo há hospital, mas, os pacientes são mandados para o HGE.
O CAOS
Este caso acontece dois dias depois que o portal TERRA mostrou os corredores superlotados do HGE. Isso na quinta-feira. Não apenas a superlotação, e sim a falta de atendimento aos pacientes, na fila dos corredores do HGE, espalhados em macas ou em colchões, no chão.
Na segunda-feira, o Conselho Regional de Medicina elaborou um parecer sobre todos os hospitais e unidades de saúde. Além da falta de estrutura, não há médicos para atender todo mundo.

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