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Téo lança na 2ª pacote para segurar crise na saúde

O perigo de uma ação, da Defensoria Pública de Alagoas, que possa comprometer ainda mais a imagem da Secretaria de Saúde fez o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) tomar uma atitude emergencial: vai lançar nesta segunda-feira, às dez da manhã, um "pacotaço" de medidas para afastar a palavra "crise" na pasta, cujo dirigente ainda é o médico André Valente. Todas as ações, somadas, são R$ 42 milhões.
Nesta segunda- vale lembrar- a Defensoria vai entrar com uma ação civil pública contra o Governo e pode, hipótese não descartada, pedir a prisão do secretário Valente e do reitor da Uncisal, André Falcão, por não contratarem pessoal para a reabertura da UTI do hospital Hélvio Auto, fechada há sete meses. É a última tentativa de convencer o defensor público, Ricardo Melro, a desistir da ação. Mas, ele está irredutível.
O plano do Governo é básico: R$ 600 mil/mês a mais no Orçamento da Saúde, pouco mais de R$ 6 milhões/ano. A proposta é derramar o dinheiro nas 52 maternidades públicas espalhadas em Alagoas para evitar que as gestantes mais pobres, em trabalho de parto, sejam deslocadas para Maceió e "inchem" a única maternidade de Alagoas para gestantes de alto risco: a Santa Mônica, na capital.
As gestantes também vão receber, segundo repassou a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde, kits neonatais no interior. Tudo para evitar mais gestantes em Maceió.
Também às dez da manhã, o governador vai lançar o Pró-Vida, um sistema para injetar, na rede hospitalar, incluindo a filantrópica, R$ 500 mil/mês.
A crise na saúde pode piorar e nesta segunda-feira o caso pode chegar a extremos inimagináveis. A Secretaria de Saúde não se responsabiliza pelo fechamento da UTI do Hélvio Auto porque quem gere o hospital é a Uncisal, ou seja, André Falcão. A Sesau é apenas repassadora do dinheiro e, de acordo com a assessoria da secretaria, foram investidos por lá R$ 4,5 milhões nestes sete meses. E a UTI continua fechada.
Ouvido pelo blog, André Falcão, da Uncisal, foi enfático: "o problema da UTI é com pessoal. Não temos médicos intensivistas. Estamos tentando até possibilidades de trazer pessoas de fora para cá. Precisamos de cinco médicos, só temos cinco e as normas trabalhistas impedem que eu abra escalas de plantão só com cinco médicos. Não estou conseguindo pessoas".
O que pode acontecer? Tudo ou, ao mesmo tempo, nada. A todos, apenasa espera de que a crise na saúde pode acabar em alguma coisa. Ou simplesmente em nada.

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