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Um lugar para o vice Wanderley Neto

No meio da disputa ao Governo de Alagoas, pelo menos um personagem chama a atenção: o vice-governador José Wanderley Neto.
O PMDB, de Wanderley e Renan Calheiros, diz apoiar o ex-governador Ronaldo Lessa ao Palácio República dos Palmares. Renan diz fazer campanha para Lessa; e Wanderley pede votos a Teotonio Vilela Filho.
O vice-governador era personagem incômodo, até nas rodas de conversas palacianas, após o rompimento Téo-Renan. Era tratado como “o homem de Renan”. Hoje, porém, é tratado com confiança.
– Dou a chave e o cadeado do Governo a ele, diz Téo Vilela, em arroubos personalísticos, entre os palacistas.
Essa estranha forma de fazer política faz lembrar 2004. Wanderley, médico cardiologista até hoje (opera pela manhã na Santa Casa de Misericórdia e à tarde despacha na sede da vice-governadoria) tinha o apoio de Renan e Téo Vilela à Prefeitura de Maceió. Os siameses fracassaram na empreitada. Wanderley ficou em terceiro lugar, sem chances de entrar no segundo turno. Vilela e Renan declararam “neutralidade”, quando disputavam Alberto Sextafeira e Cícero Almeida. Vitória de Almeida, aproximação de Renan.
Wanderley voltou a operar. Em 2006, o PMDB (Renan) chama o médico para ser vice de Vilela. Teria alguns votos, mas a confiança do senador Calheiros. Ganha a eleição. E Wanderley tornou-se o vice ideal: aquele que ninguém conhece ou identifica.
Renan e Vilela se separam. Renan não daria legenda a Wanderley, acaso disputasse a Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Bateria chapa com os Calheiros Olavo e Renan Filho. Sem partido, não terá mais nada em janeiro do próximo ano.
Wanderley volta a operar na Santa Casa em, 2011. Até que o PMDB, este liquidificador ideológico, decida qual a missão do médico, em tempos eleitorais.

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