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Uma eleição para ajudar Renan. E só ele

Uma entrevista com o professor de História da Ufal, Alberto Saldanha:

Depois da ditadura, esta é a primeira vez que três candidatos, com gordura eleitoral, têm chances de disputa, praticamente de igual para igual, ao Governo de Alagoas. O que chama a atenção neste quadro?

Dois ex-governadores e o atual governante disputando quem é o mais "amigo" do Presidente Lula. Todos apoiando a reeleição do senador Renan Calheiros, o mais beneficiado em tudo isso (até o presidente Lula apareceu no horário eleitoral pedindo voto para o senador Renan).

O PSOL tem a vereadora Heloísa Helena como líder nas pesquisas ao Senado, mas o candidato do PSOL, Mário Agra, não sai da margem de um dígito. O quê há com a esquerda?

O PSOL em Alagoas vai se tornando refém de um único projeto: a vontade pessoal de sua presidente, Heloisa Helena. Sua carreira solo em prol da "moralização da política" não se materializa em um projeto de mudança. Apesar de toda a liderança demonstra-se incapaz de ser um pólo aglutinador da esquerda alagoana. Suas atitudes em não pedir voto para o candidato a presidente do seu partido, Plínio de Arruda Sampaio e de pedir que o eleitorado anule o segundo voto para o Senado só reafirmam o estilo personalista e messiânico.

A pesquisa do Ibope apontou um empate entre os candidatos ao Governo, mas há uma disparidade imensa entre as pesquisas do Ibrape e Gape, comparadas ao Ibope. Ao mesmo tempo, o Ibope apontava a vitória de João Lyra, em 2006, e a eleição foi levada por Teotonio Vilela Filho. Como explicar os erros ou diferenças entre as pesquisas?

Os erros podem acontecer por pressa na análise dos dados ou por manipulação. O instituto que se coloca a serviço das paixões políticas trilha um caminho de descrédito. Os instantâneos que as pesquisas repercutem são passíveis de alteração. O ritmo da campanha, a alteração ou não dos percentuais de rejeição, tudo isso pode mudar as perspectivas. Sem falar que os considerados indecisos ou que declararam votar em branco ou nulo, nem sempre disseram a verdade. O importante para o processo democrático é que outros institutos realizem pesquisa e que essa informação chegue ao eleitorado

Dilma Rousseff não vem a Alagoas, Serra esteve aqui neste período eleitoral, a estratégia de Serra tem sido a de ligar os senadores Renan Calheiros e Fernando Collor a Dilma e isso nem funciona. Por que?

Os dois senadores, Collor e Renan, são defensores do governo Lula e por tabela de Dilma Rousseff. Tentar desqualificar a candidata a presidente do PT, pelos apoios que recebe no Estado, de nada adianta. Nem o governador Téo Vilela adota essa estratégia. Serra parece discursar para o eleitorado de São Paulo. E pela falta de apoio que vem recebendo de seus correligionários, os quais tendem a priorizar suas próprias campanhas, creio que a tendência é ele se manter por São Paulo.

Caros leitores, o assinante deste espaço pede, de novo, leitura às regras deste blog. Alguns comitês de campanha- junto a bajuladores, chamados de jornalistas nas horas vagas- montaram uma espécie de campana para denegrir os outros candidatos.
É um jogo podre. Não chamo de sujo porque o adjetivo é muito reduzido para tal.
Por isso, os comentários agressivos e anônimos são apagados. É uma tarefa difícil escrever. E mais ainda moderar. Para algumas pessoas, infelizmente, torna-se oportunidade para impropérios ou críticas de banheiro. No ato mais vil e covarde, características de quem é assim.
Perdoe-me a linguagem dura. Ela se estende a todos- incluindo jornalistas- que desejam enterrar as palavras no lixo, como eles, há tempos, enterraram sua dignidade em esquemas de corrupção impublicáveis,tal a sujeira do ato.

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