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Uma matemática que separa o joio do trigo

O falatório entre os caciques nacionais do PT e do PSDB, em torno do fim do PAC, na reação tucana de chamar a ministra-chefe da Casa Civil e presidenciável, Dilma Rouseff, de mentirosa, e o presidente petista Lula classificar o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, de “babaca” resume bem a quantas andará a acirrada campanha presidencial este ano.

Uma campanha em que valerá a matemática eleitoral. Os aliados de cada um dos lados serão contados, separados. Nem joio nem trigo. O PSOL ensaia neste jogo o fim das conversas com o PV para se render ao pragmatismo político. Pode ganhar- ou perder – se lançar sozinho um nome à presidência da República.

O ganhar não significa a cadeira presidencial. Mas, as cadeiras do Congresso Nacional.

Mas, em cada jogada do xadrez valerão as costuras nos estados. Os tucanos alagoanos levam vantagem. Os serristas esperam para março uma definição sobre o vice do governador de São Paulo. Aparentemente, é só.

O chapão segue incompleto, na última semana de janeiro, diante do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), em desvantagem nas pesquisas, e pelo visto, por causa disso, subestimado pelos senadores Renan Calheiros (PMDB) e Fernando Collor (PTB).

Não deveria ser assim. Na sexta-feira, questionou-se a Vilela se ele daria aumento a servidores públicos, encaixando-se uma pergunta sobre as obras estruturantes. Respondeu que depois dos empréstimos- somados quase R$ 1 bilhão- tem dinheiro em caixa. Uma resposta carregada de significados.

Na aparente vantagem, Renan e Collor garantiram de prático, até agora, a composição da cabeça da chapa: Ronaldo Lessa (PDT) candidato a governador. A chapa proporcional partiu-se, na demora dos acordos. Isso é proposital? Faz parte da estratégia? Parece que não.

O PP, do prefeito Cícero Almeida, e uma banda do PTB, projetam Almeida ao Palácio República dos Palmares. Confortável- como deveria ser- é a situação de Renan, pressionada pelo presidente Lula. A eleição mais importante em Alagoas será a do Senado, para garantir Renan na tropa de choque de Dilma, em Brasília.

A eleição ao Governo segue a rinha PTXPSDB, com Lessa encarnando o PT, sendo do PDT.

RINHA
O chapão manterá assim o discurso: Collor deve se lançar ao Governo do Estado; o PP agirá duramente: Cícero Almeida ao Governo; Lula falará pelos três, com Lessa ou Almeida, na chefia do Executivo. Se este caminho for o de Almeida, e Lessa? Fica sem a blindagem política com processos que pedem até a prisão dele? E, se ficar, qual a garantia oferecida por Lula, a respeito disso?

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