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Vilela e Collor: discursos pró-Lula e enchentes

A partir de hoje, será possível saber qual o impacto das enchentes em Alagoas, na aparição eleitoral do senador Fernando Collor (PTB) e do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Uma imagem diretamente associada a vinda do presidente Lula ao Estado, com a presença dos dois caciques, lado a lado, nas chuvas de junho.
Claro, é impossível dissociar os eventos. Ainda mais retirá-los da miríade política, quando existem três políticos, respirando uma das ciências mais antigas da humanidade, durante 24 horas.
Lula, Collor e Vilela, na prática, nada fizeram para impedir o desastre nas 15 cidades alagoanas, cada um ocupando seus postos em destaque, medindo-se as condições da tripla.
Por isso, a construção da vitrine favorável, especialmente a Vilela e Collor, sempre lado a lado com o presidente, poderá ajudar no rendimento de uma das eleições mais disputadas do Brasil. Tendo as enchentes como peça favorável, em um eventual segundo turno.
Todos, Collor, Vilela, o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros, e o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) usaram o mesmo expediente: chuvas para assumir um ar de "campanha oficial". Não é um moralismo barato e sim uma posição geográfica, no xadrez eleitoral. Favorável a cada um.
Mas, Vilela, diante do crescimento de Dilma Rousseff, seguirá em desconforto, ante os cardeais tucanos que apertem, nos estados, os discursos favoráveis a José Serra. A rapidez nas ações das enchentes foi convincente? Renderá votos? As veias da eleição mostrarão as carnes do chefe do Executivo.
Collor terá de enfrentar o desgaste da nacionalização da disputa, uma estratégia desfavorável a ele mesmo em 2002, ao mesmo Governo. E uma quase inexplicável disputa quando o cenário, em Brasília, é favorável a ele mesmo. O que ganhará gerindo um Estado endividado em R$ 7 bilhões? As eleições mostrarão seu valor se deve continuar em Brasília ou voltar ao Governo.
E quem vai pregar a foto de Lula, na porta de casa?

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