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Vilela omite Serra da campanha

Não se pode falar em "traição" tucana, mas o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) pouco (quase nada!) tem usado a imagem do candidato José Serra para se promover na campanha ao Governo. Adesivos, cartazes, folderes ou até mesmo na internet, a imagem de Serra, ao lado de Vilela, nem existe ou nem se registra. Um fenômeno ligado às pesquisas mais recentes, em especial o Ibope, em desvantagem ao tucano.
Lançado candidato à Presidência, Serra esteve em Alagoas duas vezes. Nas duas, "colado" ao grão tucano e ao staff do DEM (José Thomáz Nono). Na primeira, dias antes, criticara o senador Fernando Collor (PTB), aliando-o a Dilma. Este blog questionou Serra: "E Collor?" "Respeito a posição de todos". Na terra onde Collor fez carreira política, pensou-se em uma estratégia que não pudesse atingir o senador. Apesar da aparente vantagem a ser ganha pelo adversário do ex-presidente: o próprio Vilela.
Na segunda vez, nada de críticas aos adversários de Vilela- ligados a Lula. Uma lista de promessas, encaixando uma viagem a São José da Tapera, o case tucano do Bolsa Escola, "pai" do Bolsa Família. E só.
Em visita a São Miguel dos Campos, Lula, ao lado de Vilela, Collor e do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), não por acaso, entoava-se um refrão confuso, um grito dos baús de novidades: "Lula é Téo Vilela". Embalos dos tucanos, frise-se.
E Serra sumiu das hostes vilelistas, tucanas, demistas.
Não tem sido diferente em outras candidaturas tucanas no Amazonas, Ceará e Rio Grande do Norte. No debate na TV Bandeirantes, Serra usou seu arsenal mirando os eleitores de Minas Gerais, onde a "dilmasia" beneficia Hélio Costa (PMDB, de Lula) e engessa o governador Antonio Anastasia (PSDB, de Serra). Minas é colégio eleitoral dos tucanos (vide Aécio Neves, líder nas pesquisas ao Senado), que não transfere votos a Anastasia nem faz Serra embalar os mineiros.
No Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini (DEM) lidera a pesquisa ao Governo, omite Serra em seus discursos e o ex-governador de São Paulo não decola.Amargos 31% nas pesquisas contra 52% de Dilma. Uma posição, aliás, do Nordeste, em vantagem a petista.
E Vilela segue em campanha, omitindo Serra em lugares onde os programas federais (Lula)- como o Benedito Bentes, dão algum tipo de resultado. Discretamente, surfando nas ondas do tal "lulismo".

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