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Violência explica morte de padre, diz Igreja

O brutal assassinato do padre Hidalberto Guimarães preocupa o arcebispo de Maceió, D.Antônio Muniz. É versão dos acusados, revelando detalhes da suposta orientação sexual da vida do padre, que mais chama a atenção e choca o arcebispado, que, por enquanto, permanece na mesma posição: esperar o resultado das investigações da Polícia Civil.
Duas versões são descartadas pela arquidiocese. Primeira: o crime não foi homofóbico, apesar da defesa do Grupo Gay de Alagoas (GGAL), conforme mostrou o Alagoas 24horas.
A defesa é quanto ao número de facadas (18), às agressões na cabeça do padre e uma tentativa de degola, o que revelaria um suposto ódio a homossexuais, características crimes de tamanha barbaridade.
Para a Igreja, os acusados estariam espalhando uma versão sem veracidade; segundo: o crime não teve envolvimento com supostas atividades politicas do padre, que eram pouco conhecidas por integrantes da Igreja, pelo menos os da alta cúpula alagoana. Há dúvidas inclusive, na Igreja, sobre a filiação do padre ao PSOL: "Não se permite que o padre permaneça na Igreja e se filie a partido político. Isso é ponto de dúvida", disse uma das pessoas da arquidiocese, ouvidas pelo blog.
A tese de latrocínio, adotada pela Polícia Civil, desde o início das investigações é a mais crível para a Igreja. Isso por causa do roubo do DVD – que seria vendido pelos acusados na Feira do Rato por R$ 50,00. A brutalidade do crime, pelo menos é o que se acredita internamente, seria motivada por uma possível resistência do padre aos acusados pelo crime. Reforçando outra linha seguida pela polícia: a de luta corporal com os dois rapazes, no dia do crime.
Outro ponto foi levantado a partir do discurso da vereadora Heloísa Helena (PSOL), na Câmara de Vereadores: o padre estava vestido de batina. Se houvesse as práticas sexuais, conforme dizem os jovens, Hidalberto estaria vestido com roupas da Igreja? A resposta é não, para o arcebispado, que não admite atividades sexuais do padre assassinado nem entra em detalhes sobre a transferência do padre da paróquia de São José, no Trapiche da Barra.

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