Volume de campanha de taturanas é investigado

A pedido do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), o Ministério Público Eleitoral começou a investigar o volume de campanha de deputados estaduais envolvidos na operação Taturana. O que chama a atenção é a quantidade de investimentos da turma legislativa, mesmo com os bens bloqueados a pedido da Polícia Federal.
Um promotor disse ontem ao blog que, no interior, existe uma farra no uso de adesivos, santinhos e na quantidade assustadora de carros abastacendo a campanha de deputados acusados de formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro e crime contra o sistema financeiro nacional. Uma sangria que parece mostrar a força da impunidade, do descalabro no uso de dinheiro que pode ter vários adjetivos. Menos origem conhecida. Ou conhecida demais, entre alguns.
Os cartórios também estão nesta lista de pedidos para investigação. Há em Alagoas uma pública e notória ligação entre eles e os corredores da Assembleia Legislativa. São ligações perigosas? É um trabalho para o MPE.