HGE promove ação de combate ao diabetes no Maceió Shopping

Evento acontecerá neste dia 30 e terá serviços de saúde, orientações alimentares e esportivas

Ascom HGE12 11 - Ação Vascular (36)

Pressão alta, colesterol alto, sedentarismo e estar acima do peso são alguns fatores de risco para a diabetes, uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Para alertar, prevenir, instruir e combater este mal, o Hospital Geral do Estado (HGE) promoverá no próximo domingo, dia 30, uma ação no Maceió Shopping, com oferecimento gratuito de exames e orientações médicas e nutricionais.

Hoje, no Brasil, conforme a Sociedade Brasileira de Diabetes, há mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população. “E esse número está crescendo, uma vez que, em muitos casos, o diagnóstico é tardio, fato que favorece o aparecimento de complicações, como o pé diabético, doenças renais e problemas na visão”, alerta o cirurgião vascular Josué Medeiros.

Os interessados que comparecerem ao Maceió Shopping, localizado no bairro de Mangabeiras, em frente ao Kinoplex Cinemas, entre 13 e 17h, terão acesso à aferição de pressão, teste de glicemia, orientações alimentares e esportivas; além de medição do Índice de Massa Corpórea (IMC) e circunferência abdominal.

“Será um dia de envolvimento entre médicos, enfermeiros, nutricionistas e educadores físico cujo único objetivo é oportunizar mais saúde a população”, afirma o médico. “No hospital atendemos muitas pessoas com doenças decorrentes da diabetes e que poderiam ser evitadas”, justifica.

A DOENÇA

O ex-porteiro Marcelo Francisco Chaves Costa, de 59 anos, é um dos tantos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) interno no maior hospital público de Alagoas. Ele teve parte da perna esquerda amputada após ganhar de presente um chinelo que causou calo, este não seria grave se não tivesse a doença.

“Eu tive uma ferida no pé. Depois de quatro dias inchou tanto que eu não conseguia mais pisar no chão. Então minha irmã me socorreu e levou a Unidade de Pronto Atendimento [UPA] do Trapiche. Eu não queria ir, tenho medo de médico. Quando me examinaram, perceberam a gravidade e me transferiram para o HGE. Ao chegar, o doutor lamentou o avanço da infecção, mas afirmou que se eu tivesse demorado mais um dia, poderia ter morrido. Eu perdi praticamente toda minha perna esquerda, mas não perdi minha vida”, diz Marcelo.

A irmã do ex-porteiro, a professora Maria de Fátima Chaves Costa, de 63 anos, também é portadora da diabetes. Ela conta que procura se cuidar, vai frequentemente ao médico, se exercita, evita alimentos com farinha branca, gorduras trans e saturada, frituras, carnes gordas, sorvetes, bolos prontos, biscoitos recheados e doces.

“Uma tia nossa, no passado, não teve a mesma chance que meu irmão. Quando ela chegou no médico, não houve tempo para amputação da perna. E um tio nosso ficou cego devido a evolução da doença. Contudo, tenho temor, faço sempre o teste de glicemia e tomo as mediações receitadas pelo médico”, relata a professora.

Cansaço, muita sede, boca seca, urina em excesso, muita fome, perda rápida de peso e visão embaçada são alguns sintomas da diabetes. Por ser uma doença que não tem cura, a prevenção é o melhor remédio.

“É preciso estar de olho na glicemia, na pressão arterial, não fumar, praticar exercícios físicos, manter uma dieta saudável e equilibrada. E se desenvolver a doença, examine os pés diariamente, não ignore a ferida por mínima que seja, mesmo sem dor”, atenta o cirurgião vascular do HGE. “Se têm dúvida, estaremos no shopping no próximo domingo para esclarecê-la”, finaliza.

Fonte: Ascom HGE

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