PC acredita que mototaxista foi vítima de crime passional

Ascom/PC-ALAgentes da Delegacia do 6º DP atuaram no caso

Agentes da Delegacia do 6º DP atuaram no caso

O delegado Robervaldo Davino, titular do 6º Distrito Policial, disse à imprensa, na manhã desta quinta-feira, 22, que acredita que o motivo da morte do mototaxista Genaldo Silva dos Santos, 34 anos, tenha sido passional.

Nesta manhã, Ivanildo Acioli se apresentou à polícia e confirmou ser o autor do crime. A motivação seria o fato da vítima assediar sexualmente a esposa do acusado.

Aos policiais, ele disse que contratou a corrida do mototáxi alegando que iria fazer uma caçada na região da Cachoeira do Meirim. O mototaxista –  que já conhecia o acusado – não teria desconfiado, pois sabia que Ivanildo gostava de caçar.

“Ivanildo disse que eles não eram amigos, mas moravam na mesma região e se conheciam há pelo menos 20 anos. Ele contou ainda que a vítima sempre levava sua esposa ao trabalho e um certo dia ela disse que Genaldo tinha a assediado. Então, Ivanildo contratou uma corrida com o mototaxista e o levou ao local do crime. Lá, eles discutiram e em virtude do assédio Genaldo foi morto com uma arma caseira, que era utilizada pelo acusado para caçar animais “, contou o delegado.

Após assassinar a vítima, Ivanildo Acioli deixou o corpo, a motocicleta e os pertences pessoais de Genaldo Silva em uma mata Ecovia Norte, nas imediações do Complexo Benedito Bentes, e fugiu em seguida. Dois dias depois do desaparecimento do mototaxista, Ivanildo prestou depoimento ao delegado Robervaldo Davino, mas negou qualquer envolvimento com o sumiço da vítima mesmo apresentando versões contraditórias.

Com se tratava apenas de desaparecimento, o acusado foi liberado. Um dia após o depoimento, Ivanildo Acioli e sua esposa arrumaram as malas e fugiram para o estado de São Paulo.

Hoje, ele voltou a Maceió e resolveu se entregar à polícia. Ivanildo foi, junto com a equipe do 6º DP, ao Ecovia Norte, e apontou o local onde o corpo foi deixando bem como a motocicleta da vítima, a arma utilizada no crime e o aparelho celular de  Genaldo Silva.

“Viemos até o local apontado pelo suspeito e encontramos o corpo que deve ser do Genaldo. Mas, o cadáver está irreconhecível”, afirmou o delegado, que vai trabalhar para confirmar a identificação do corpo que será levado para o Instituto Médico Legal (IML). O delegado acionou também o Instituto de Criminalísta (IC) para a realização de perícias.

O delegado Robervaldo Davino afirmou que o crime está esclarecido. Agora deverá concluir o inquérito e enviá-lo à Justiça.

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