Secretário-executivo do Ministério do Turismo deixa a prisão

TRF concedeu liberdade a 16 presos pela PF na Operação Voucher.

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O secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, deixou a prisão de Macapá (AP) no iníicio da madrugada deste sábado (13). Ele é investigado por envolvimento em desvio de recursos na pasta. Para ser libertado, pagou fiança de R$ 109 mil. Ele também vai ter que se afastar do cargo.

Antes de Frederico Silva da Costa, outros quatro envolvidos investigados pela Operação Voucher, da Polícia Federal (PF), já haviam deixado a prisão. Mais 11 podem ser libertados nas próximas horas.

O Ministério Público (MP) decidiu mandar para o Supremo Tribunal Federal (STF) as denúncias de envolvimento da deputada Fátima Pelaes, do PMDB do Amapá. O Conselho Nacional de Justiça vai apurar a divulgação de fotos dos presos na Operação Voucher.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) concedeu nesta sexta-feira (12) habeas corpus a 16 supeitos de envolvimento em desvio de recursos no Ministério do Turismo. Eles tiveram a prisão preventiva – por tempo indeterminado – decretada pela Justiça.

Eles foram presos na terça-feira (9) pela PF durante a Operação Voucher, que investiga desvio de verbas com o suposto envolvimento de servidores e integrantes da cúpula do Ministério do Turismo, além de entidades privadas que firmaram convênios com a pasta.

Entre os suspeitos que receberam habeas corpus e já estão em liberdade estão o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico da Silva Costa, o ex-presidente da Embratur, Mario Moyses, e o ex-deputado federal pelo PMDB Colbert Martins.

Frederico Costa, Mario Moyses e o empresário Jorge Fukuda tiveram a liberdade condicionada ao pagamento de fiança, de R$ 109 mil.

Prisão temporária

Na quarta-feira (10), 18 pessoas que estavam presas temporariamente por suspeita de envolvimento em desvio de verbas no Ministério do Turismo foram libertadas.

De acordo com o Ministério Público Federal do Amapá e a PF em Brasília, os 16 acusados que tiveram prisão preventiva decretada ficaram mais tempo detidos para evitar o risco de obstrução das investigações e destruição de provas.

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