Instituto Histórico recebe registros de primeiras empresas criadas em Alagoas

Em sessão realizada hoje, com a participação de representantes do Conselho da Junta Comercial de Alagoas, o presidente do órgão, Silvio Camelo, entregou ao diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL), Jaime de Altavila, parte do acervo de documentos que registram as primeiras empresas constituídas em Alagoas, que datam da época em que a Junta foi criada, há 112 anos.

O objetivo, de acordo com Camelo, é que os documentos, em um primeiro instante, sirvam de levantamento, catalogação e pesquisa, após estudo criterioso e analítico por parte do IGHAL, para o aproveitamento das atuais e futuras gerações sobre os registros históricos.

Na seqüência, acrescenta Camelo, após o levantamento científico, a Junta Comercial doará ao Instituto todos os documentos com os primeiros registros das empresas que se instalaram em Alagoas. A sessão solene de doação será realizada no próximo dia 31, na sede do órgão, para a qual serão convidados o governador Ronaldo Lessa e os membros do Conselho da Junta.

“A idéia da doação dos primeiros registros das empresas instaladas em nosso Estado, que coincidem, inclusive, com a criação da Junta, surgiu com o objetivo de preservar o rico acervo do órgão, observar os fatos históricos da época que trouxeram as empresas a Alagoas e o conseqüente aproveitamento para pesquisas por parte daqueles que se interessem pela história do comércio e do próprio Estado de Alagoas”, ressaltou Silvio Camelo.

Acervo – Os documentos que serão avaliados pelo Instituto Histórico datam a partir de 1893, na gestão do governador Gabino Besouro, passando por registros do século passado, em que constam, entre outros fatos históricos, os estatutos das empresas estabelecidas, a tipografia de letras e símbolos usados nos documentos e na composição das empresas, selos, assim como a própria forma da língua portuguesa utilizada à época.

De acordo com o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, Jaime de Altavila, o trabalho de catalogação, pesquisa e conservação dos registros históricos contará com a participação de estudantes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e do Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac).

“Será um acervo muito interessante e uma iniciativa relevante da Junta Comercial em resgatar parte da história do comércio e da indústria de Alagoas, que servirá a todas as gerações”, completou Jaime de Altavila.

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