Alagoas faz parte de pesquisa da PM de Minas Gerais

O Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária da PMAL, receberá nos próximos dias 22 e 23 a visita de policias do Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar de Minas Gerais.

A visita faz parte de uma pesquisa realizada pela PM mineira e que tem como tema a “Intervenção Policial Militar em Conflitos Agrários”, decorrente de projeto selecionado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública e Ministério da Justiça. Os autores da pesquisa são o Coronel PM Renato Vieira de Souza e o Capitão PM Gilberto Protásio dos Reis, ambos da PM de Minas Gerais.

De acordo com o comandante Geral da Polícia Militar daquele estado, um dos objetivos do trabalho é identificar a maneira com que a questão agrária é tratada pelas diversas instituições Policias Militares do país e por órgãos ligados à solução das questões fundiárias.

Uma das atividades já desenvolvidas pelos policiais mineiros foi a entrevista com o Ouvidor Agrário Nacional em janeiro deste ano. Na ocasião, ele destacou o importante papel que o Centro de Gerenciamento de Crises da Polícia Militar de Alagoas vem realizando nestes últimos anos, sendo referência nacional no cumprimento pacífico de mandados de reintegração de posse.

Durante a visita, um major, um capitão e um cabo da Polícia Militar Mineira estarão em Maceió e entrevistarão o Chefe do Centro de Gerenciamento de Crises da PMAL, Tenente-Coronel Adilson Bispo, para tomarem conhecimento da doutrina das ações aqui implantadas, nos casos de reintegração de posse e quanto a metodologia de trabalho, recursos humanos e logísticos usados pelo Centro.

Em dezembro de 2003, O Centro de Gerenciamento de Crises, Direitos Humanos e Polícia Comunitária da Polícia Militar de Alagoas recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, honraria concedida pelo Conselho Nacional de Defesa da Pessoa Humana, colegiado ligado diretamente à Presidência da República. Foram 576 reintegrações de posse sem o uso da força policial e sem registro de morte ou qualquer outro tipo de violência. Destes números, 272 reintegrações aconteceram em imóveis urbanos e 304 em imóveis rurais. Atualmente, o Centro contabiliza 730 reintegrações em todo o estado.

Fonte: PM

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