Após ter mandato cassado, Marquinhos Madeira diz que foi vítima de perseguição

AssessoriaMarquinhos Madeira teve mandato cassado

Marquinhos Madeira teve mandato cassado

O deputado estadual Marquinhos Madeira (PMDB), que teve o mandato cassado em decisão proferida nesta quinta (20), enviou nota à imprensa negando todas as acusações e afirmando que discorda da decisão. Madeira afirma, ainda, que desde 2014 vem sendo vítima de perseguição e que irá recorrer da decisão imposta pela corte eleitoral do Estado.

Veja, na íntegra, nota emitida à imprensa: O Deputado Estadual Marquinhos Madeira (PMDB), diante dos fatos já levados ao conhecimento público, relacionados ao julgamento do Tribunal Regional Eleitoral, cujo resultado foi pela cassação do mandato outorgado pelo povo alagoano, vem, por meio desta, levar ao conhecimento dos quase 27 mil eleitores que foram às urnas creditar o voto de confiança que, em momento algum, foi comprovada qualquer participação do parlamentar em prática eleitoral ilícita.

 

“Afirmo categoricamente, que eu e toda a minha equipe, inclusive a servidora da saúde do município de União dos Palmares, popularmente conhecida como Irmã Socorro, desconhecem todas as pessoas citadas na acusação, que por sinal, mostra-se contraditória, uma vez que eu, ou nenhum membro da equipe, foi visto distribuindo qualquer material de campanha ou dinheiro no município de União dos Palmares.

 

Respeito a decisão judicial, todavia dela discordo, por ter sido tomada em resumo, baseada em denúncias realizadas por meio de ligações a um programa de rádio daquele município, e um suposto pedaço de papel contendo um número. Inclusive, as testemunhas ouvidas, informaram não conhecer a mim e nenhum dos meus assessores.

 

Outro fato que discordo, é do suplente, ex-deputado Judson Cabral que foi derrotado com uma diferença de quase 10 mil votos – pessoa diretamente beneficiada com a condenação – ter sido aceito na ação como assistente simples de acusação.

 

Logo após o resultado das eleições de 2014, tornou-se evidente a perseguição a qual estou sendo submetido, através de inverdades e notícias plantadas em boa parte da mídia – muitas vezes sem me ser concebida a oportunidade de esclarecer os fatos – com o intuito de desconstruir minha imagem e colocar sob júdice o exercício da função a qual fui conduzido legitimamente pelo povo alagoano. Vale salientar, que independente dos votos em questão, ainda assim, eu seria reeleito com uma grande margem de diferença para o 1º suplente.

 

Por fim, tranquilizo a todos, pois irei recorrer da decisão, e continuo na Assembleia Legislativa, exercendo meu papel de representante não somente dos quase 27 mil eleitores, mas de todos os alagoanos”.

 

 

 

 

Att

 

Marquinhos Madeira

Deputado Estadual (PMDB)

 

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