Policiais civis e federais paralisam serviços por 24h contra violência

Centrais de flagrantes estão com os serviços suspensos. Movimento sindical informa ainda que manterá 30% do efetivo nas ruas.

Alagoas24horas / ArquivoFlávio Moreno, vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Polícia Federal de Alagoas

Flávio Moreno, vice-presidente do Sindicato dos Agentes de Polícia Federal de Alagoas

Policiais civis e federais de Alagoas decretaram, na manhã desta quarta-feira (8), uma paralisação de 24 horas das atividades investigativas em Alagoas. Com isso, as centrais de flagrantes de Maceió e Arapiraca estão paralisadas.

De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Estado Alagoas (Sinpofal), Flávio Moreno, atos públicos também estão sendo realizados na frente da sede da PF, no Jaraguá, e na Central de Flagrantes, no Farol. “Realizamos um ato público com todas as forças de segurança pela manutenção da aposentadoria policial e uma carreira digna. O que vimos agora no Espírito Santo demonstra que a atual estrutura brasileira não valoriza os policiais”, justifica.

Apesar da mobilização, 30% do efetivo será mantido com serviços essenciais. “Nossa reivindicação maior é a Reforma da Previdência. A corrupção e o crime organizado levam mais de R$ 1 trilhão dos cofres públicos e essa conta não deve ser paga pela população”, explica Flávio Moreno.

Ainda de acordo com o agente federal, em Alagoas 19 policiais entre civis e militares perderam a vida no confronto diário contra o crime em 2016. No Brasil esse número sobe para 443. “Em outros países os policiais têm aposentadoria por risco e aqui não tem isso”, diz;

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